

A reforma tributária brasileira vai muito além da simplificação de impostos. Ela pode decretar o fim de uma prática comum (embora ilegal) entre pequenas empresas: a sonegação.
Com o novo sistema de retenção automática de tributos via bancos, empresas que dependem do imposto não recolhido para manter suas margens podem enfrentar uma realidade dura — e até quebrar, se não se adaptarem.
Como funciona hoje (2025)
Atualmente, muitas pequenas e médias empresas:
– Vendem sem nota fiscal (ou emitem só uma parte);
– Não recolhem todos os impostos;
– Usam o valor do tributo não pago como margem oculta de lucro ou capital de giro.
O que muda com o split payment?
A partir de 2026, começa o novo sistema tributário. E a maior mudança prática será o split payment:
– Toda venda formal — feita com nota fiscal e pagamento eletrônico (Pix, cartão, boleto) — terá os impostos retidos automaticamente.
– O banco desconta o valor do IBS e CBS antes de repassar o dinheiro à empresa.
– O imposto vai direto para o governo. A empresa nem verá esse valor.
O impacto para quem sonega
Empresas que se acostumaram a operar na informalidade parcial enfrentarão:
– Fim da margem de lucro oculta
– Pressão no fluxo de caixa
– Inviabilidade de continuar “meia formal”
– Risco de falência
É possível repassar esse custo ao cliente?
Nem sempre. Setores como varejo, alimentação e serviços populares têm pouca margem para reajuste de preço sem perder mercado.
Qual a saída?
Empresas que operam parcialmente na informalidade têm duas escolhas:
1. Ignorar e quebrar
2. Se adaptar e prosperar
A boa notícia: ainda dá tempo
A transição começa em 2026, com alíquotas simbólicas, e se estende até 2033. Isso dá tempo para:
– Fazer diagnóstico financeiro e tributário.
– Rever estrutura de preços e custos.
– Mudar cultura interna e treinar equipe.
– Implementar sistemas e processos adequados.
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